Na azáfama própria da Quadra Natalícia o Pai Natal contava as horas, os minutos e os segundos para, após a entrega da última prenda, respirar fundo, refastelar-se no cadeirão e acabar, finalmente, com o mais puro “Whisky” do pequeno cantil espalmado que tanto o ajudara a suportar a fria neve que a noite beijava.
Tudo correu como previsto… ou quase tudo!
Já na auto-estrada, ao volante do vistoso e potente trenó de 250 renas, reparou na pequena caixa, decorada com um discreto laçarote, que por descuido terá caído do enorme saco encarnado.
- Oh! Oh! Oh!
Travou a fundo, inverteu a marcha, entrou em contramão, guinou…