O Pai Natal, após recuperar das mazelas recentemente sofridas, achou por bem redimir-se da indigna causa que as originou!
A poucas horas da derradeira badalada do ano jurou a si mesmo fazer chegar ao destino… “a pequena caixa, decorada com um discreto laçarote, que por descuido terá caído do enorme saco encarnado”.
Fez sinal a um “Táxi”, acomodou-se, deu a morada e deixou-se conduzir.
O motorista, cansado de uma jornada de trabalho extenuante e imaginando-se já no aconchego do lar saboreando o “borbulhento” espumoso da praxe... não reagiu ao inoportuno semáforo que à sua frente passou a encarnado.
- F…-..!
Travou a fundo, derrapou, enfaixou-se num “terceiro”…
e acabaram todos na Esquadra da Polícia, onde, por mero acaso, o Pai Natal encontrou o destinatário da “caixinha”: o Agente de Plantão (sic)!