Segunda-feira, 30 de Abril de 2007

SER

Absorto no decifrar do enigma que faz com que tudo comece e acabe no porquê do ser, do viver e do amar...

...vou perdendo, a pouco e pouco, o prazer de ser um ser a viver o deslumbramento do amar.

 

Neste enigma a decifrar a dois, aguardo pela tua companhia.
publicado por A. Carvalho às 07:35
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Segunda-feira, 23 de Abril de 2007

DESEDIU

Falavas da morte.

Curiosa reacção quando, enrodilhados em pernas, braços e sentimentos lançávamos gritos sentidos oriundos de orgasmos violentos e molhados. Lembras-te?

- Para quem sabe ir entrar no “paraíso”, que mais poderá desejar senão a morte?

 

Como te entendo, agora, e entendendo-te… como me apetece partilhar (de novo) esse desejo.
publicado por A. Carvalho às 07:32
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Segunda-feira, 16 de Abril de 2007

RABIA

Ás vezes, escrever... é como um campo de batalha onde exércitos se confrontam.

São palavras que se arremessam e se desfazem no ar.

São letras bandeiras que nunca se firmam.

São frases sentidas mortas para não ferirem.

São páginas degoladas antes de serem rascunho.

São textos fervilhantes trespassados por punhais frios.

É morte e é vida...

Corpo a corpo finito que se fina numa gota de sangue feita desabafo.

 

Escrever... é matar a raiva que vai dentro de mim.

publicado por A. Carvalho às 07:36
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Segunda-feira, 9 de Abril de 2007

TELA

Afago os teus cabelos,

como o ancinho acaricia a terra.

Beijos os teus lábios,

como o mar se espraia nas pedras.

Perco-me no teu olhar,

como o colibri se perde na flor.

 

És cor... no meu leito de linho feito tela.
publicado por A. Carvalho às 07:25
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Segunda-feira, 2 de Abril de 2007

CALENTE

Melodia de encanto…

constante, métrica, pausada. Às vezes embala, adormece, exalta, exaspera. A paixão, di-la romântica. A solidão, companheira, letárgica, amiga.

Sem compasso, tempo definido.

Sempre a mesma, igual a si própria. Quente, morna, fria… pura.

Pressente-se ao longe, sente-se ao perto, entranha-se na jornada.

Inspiradora de sentidos, desabafos…

 

De mansinho, segredaram-lhe ao ouvido: “A chuva parou. Vamos olhar o arco-iris?”

publicado por A. Carvalho às 07:35
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