Numa das enormes áreas comerciais de Talavera de La Reina, ela, funcionária solícita, simpática, confrontou-o com a sua ajuda. Ele disse que sim...
e num diálogo "empático" que se prolongou por um tempo indefinido (onde falaram de tudo menos de "motherboards" e "processadores") acabou por lhe perguntar (quase desnecessariamente, porque sabedor da resposta) onde poderia pernoitar.
- Talvez num T1 da "Avenida Francisco Aguirre"... se quiseres aguardar pelo final do meu turno.
Após empanturrarem o espírito com a paradisíaca beleza da paleta de cores de um estival fim de tarde em Roses, decidiram empanzinar o corpo com um delicioso e celestial alento.
Na Cala Montjoi, não muito distante de um tal "El Bulli" (!), "pic-nicaram" suculentas fatias de pizza, biscoitos de amêndoa (que sobraram do pequeno-almoço) e cerveja, muita...
por sob as brilhantes estrelas Michelin (!) que ali sarapintavam o firmamento (sic).
Deixaram as margens do Tejo e galgaram a subida, imensa, até ao coração de Toledo.
Havia no ar carícias de vento aquecidas pelo sol… e afagos, mútuos, que inebriavam mais e mais a vontade do íntimo.
Beijaram-se, lá bem no alto, na Plaza de Zocodover…
sob o olhar discreto de um próspero Califa de Córdoba.
Ele, sozinho e com o íntimo ponteado a negro, entregou-se ao saber do melhor conselheiro pelas ruelas graníticas de Villefranche de Conflent.
E o tempo, sábio, fê-lo passar a porta do “Blanc du Nil” e entregar-se ao diálogo com uma estranha que ali se entregava ao tempo.
Tempo depois, com o íntimo ponteado a branco e envolvidos por todo o tempo do mundo, saborearam "carnudas" cerejas, encarnadas, na esplanada do “Le Vauban”…
disfarçada que estava a excitação pela brisa fresca, do tempo, que languidamente acariciava os Pirenéus!