Como te tens lembrado hoje de mim?
Com saudades? Com desejos de me beijar? Com tristeza? Como?
Gostava tanto, tanto de saber a cor dos teus pensamentos quando são meus! [...]
E é verdade que eu ando de luto, de luto por uns beijos que trago e que se não dão...
...e que morrem de frio longe da tua boca. (Florbela Espanca, in "Correspondência -1920)