Falaram-lhe de “ácidos úricos”, “triglicerídios”, “diabetes”, para ele figuras misteriosas de uma qualquer família mítica oriunda dos Olímpos Gregos.
Friamente, colocaram-lhe na mão um “boion” opaco, de tampa encarnada, ao mesmo tempo que o encaminhavam para o impessoal sanitário.
Assustado com tais “apelidos” aproveitou a intimidade do local e aliviou o aperto urinário que o acompanhava já da outra margem. Entre os dois dedos... de conversa trocados com um “atrofiado da próstata”, esqueceu-se da finalidade do acto que o ali levou, valendo-lhe, na sua boa fé, o Gel de Mãos, amarelado, que escorria da parede.
Foi, após os primeiros resultados laboratoriais, internado de urgência e ligado à força a tubos e monitores!!!
(Ele, que apenas ia ao centro de saúde “pedinchar” uns preservativos para a noitada da queima das fitas.)